Câmara Legislativa homenageia escoteiros do DF e Entorno

Sessão Solene reconheceu, com moções de louvor, ações voluntárias praticadas pelo grupo

Mais de 500 escoteiros de grupos do DF e Entorno lotaram o auditório da Câmara Legislativa nesta terça-feira (30/4/24) em noite de muita celebração. A Casa recebeu crianças, jovens e adultos para uma homenagem ao dia do escoteiro, comemorado em 23 de abril.

A deputada distrital Paula Belmonte (Cidadania), pioneira do escotismo no DF, idealizou a sessão e se emocionou por várias vezes ao entregar as moções de louvor. “Hoje estou como política, mas sou escoteira de coração!”, declarou a distrital, se dirigindo aos escoteiros reunidos em mais de 40 grupos atuantes no DF e Entorno.

Na abertura da solenidade, a parlamentar colocou o lenço típico, que identifica cada grupo. Paula relembrou momentos singulares de sua atuação como escoteira, quando era lobinha (ramos do escotismo para crianças) e conduziu a plateia, com as palavras de saudação e outras características desse movimento de caráter educacional, voluntário e sem fins lucrativos.

Ao lado de representantes do escotismo no DF, à mesa de honra da sessão solene, Paula conheceu um pouco mais da história de cada grupo de escoteiros. “Fico emocionada ao falar de vocês. O escotismo plantou uma semente no meu coração”, afirmou a deputada. Na sequência, mais emoção na fala de Mônica Saraiva de Albuquerque, diretora-presidente da região escoteira do DF. “É muito importante para nós ter alguém do poder público com esse olhar para nós!”, destacou e falou sobre a necessidade de ampliar o movimento escotista no DF, onde há cidades que não contam com representantes, como Ceilândia.

História e emoção

Depois de contar um pouco da história do escotismo, o Procurador de Justiça dos Direitos do Cidadão, do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT), José Eduardo Sabo Paes, definiu o escotismo como “o maior movimento de educação não formal do mundo”, e frisou que é escoteiro desde os seis anos.

Também emocionada, Carmen Barreira, vice-presidente da União dos Escoteiros do Brasil, instituição que completa cem anos de atuação no país, ressaltou que o movimento escotista “só existe porque há organização entre eles”, referindo a forma como todos se comunicam ordenamente, hoje, por meio de redes sociais e aplicativos.

Pouco antes do encerramento, Paula Belmonte recebeu a Moeda da Boa Ação, para usar diariamente e ajudá-la a lembrar da boa prática que deve fazer no dia. Encerrou a sessão pedindo ao auditório ainda repleto de escoteiros, que entoassem a “Canção da Despedida”, um dos hinos do movimento. “Cantei essa canção em um momento muito triste para me dar forças”, relembrou a parlamentar, que também foi homenageada pelos escoteiros com os lenços de todos os grupos.

Sobre o Escotismo

Mundialmente, o Dia do Escoteiro é celebrado em 23 de abril. A data foi criada na Inglaterra, em 1907, pelo patrono dos escoteiros, o militar Robert Baden-Powell. A partir de habilidades adquiridas enquanto esteve na África e na Índia, o militar escreveu em 1899 um livro chamado “Ajudas à Exploração Militar”, com informações sobre seguir pistas, exploração e técnicas sobre a vida em campo.

Em 1909, o escotismo passou a aceitar também meninas. No Brasil foi introduzido graças a ação da União dos Escoteiros do Brasil, primeira associação de escotismo, fundada em 1924. No Distrito Federal, cerca de 41 grupos de escotismo atuam em várias cidades satélites e no Entorno. O escotismo incorpora valores positivos como independência, camaradagem, coragem, iniciativa, trabalho em equipe e solidariedade.

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