Nesta sexta-feira, 10 de setembro, comemora-se o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. Em evento na Câmara dos Deputados, a deputada federal Paula Belmonte (Cidadania-DF) reforçou a importância do acompanhamento familiar para a prevenção de transtornos mentais, que em casos graves podem resultar em tentativas de suicídio e de automutilação.
“As famílias precisam estar atentas para a prevenção de tentativas de suicídio e de automutilação. Debater esse assunto é fundamental para que a família entenda sua responsabilidade nesse processo. Esses casos são muito mais comuns do que a gente imagina. É nosso dever proteger nossas crianças e nossos adolescentes”, afirmou a parlamentar.
A parlamentar ainda pontuou que o fechamento das escolas prejudicou o acompanhamento das crianças porque os professores também atuam como fiscalizadores.
As declarações foram feitas durante a terceira edição do Simpósio Nacional de Prevenção ao Suicídio e Automutilação, promovida nesta quinta-feira (9) pela Frente Parlamentar de Prevenção ao Suicídio. Paula é coordenadora da região Centro-Oeste da Frente.
A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, também marcou presença no simpósio. Para a representante do Executivo, é importante lembrar que o suicídio e a automutilação podem acontecer em qualquer idade, inclusive na velhice. “Nós vemos idosos com ansiedade, tristeza, vontade de desistir da vida. Precisamos revisar políticas para a terceira idade urgentemente”, afirmou a ministra.
O objetivo do simpósio foi contribuir para a redução do suicídio e de automutilação no Brasil, por meio de palestras informativas de especialistas dos ministérios da Mulher, da Saúde e da Cidadania.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a cada ano, aproximadamente 800 mil pessoas cometem suicídio no mundo. Desse total, 79% dos suicídios ocorrem em países de baixa e média renda