Respondendo a Paula Belmonte, Levy diz que decisão sobre empréstimos do BNDES era política

O ex-ministro da Fazenda Joaquim Levy disse que não autorizou operações que lhe causaram “desconforto” quando ele estava na presidência do BNDES. Levy fez a declaração quando respondia a pergunta da deputada Paula Belmonte (Cidadania/DF) na CPI que investiga irregularidades no banco. Ela se referia a empréstimos feitos pelo banco entre 2003 e 2015 a países que passaram a ter problemas para pagá-los.

Segundo a parlamentar, foram R$ 40 bilhões em empréstimos, com 10% de perda e 5% de inadimplência. “Quando fui confrontado para decidir sobre um dos casos, não dei sinal verde”, afirmou o ex-presidente do banco. O ex-ministro confirmou uma suspeita da comissão que não tinha sido atestada por nenhum dos dirigentes que depuseram: a decisão de fazer empréstimos a Cuba, Venezuela, Angola e Moçambique era política. Outros presidentes do banco disseram que o critério era técnico.

Paula Belmonte questionou também os aportes do dinheiro do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) no banco. Levy disse que por um tempo 60% desses recursos foram colocados no BNDES. O percentual diminuiu para 40%, enquanto o aporte do tesouro nacional foi elevado. “As consequências disso são controvertidas. Do ponto de vista fiscal, criou muita pressão”, disse, respondendo a Paula Belmonte.

Joaquim Levy afirmou ainda que há “enorme desconforto” com ilicitudes ocorridas no banco. “Que as companhias de construção civil fizeram ilícitos não há dúvida. Não só com o BNDES”, disse, sem especificar sobre quais ilegalidades estava falando.

4 comentários em “Respondendo a Paula Belmonte, Levy diz que decisão sobre empréstimos do BNDES era política”

  1. Felix Patrício Pereira

    Explicar pra esclarecer, o “FGC” é uma “Ong” que garante o seguro dos títulos da dívida pública do Brasil, criado pelos títulos de debtos futuros feitos pelos financiamentos através dos fundos de pensão dos pobres trabalhadores Brasileiros, pelo Banco de Desenvolvimento Social e Economido do país,
    que autêntica aos investidores dos CDB, CDI, LCA & LCI o seguro firmado pelo tesouro Nacional o pagamento tendo como base de lucro e juros, as riquesas minerais e naturais do Brasil.
    Onde os maiores devedores de impostos são estes mesmos bancos privados que também pegam dinheiro emprestado do BNDES com juros menores ao que empresta pro próprio contribuinte brasileiro e estes mesmos bancos, doam 50 milhões aos partidos pra fazerem campanhas políticas no período das eleições.
    O Brasil quebra e quem garante o pagamento nesse balcão de negócio é a ONG através dos políticos que também não declaram seus impostos de renda e que votaram a favor da OIT 169 e da Lei Kandi?

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