Para a deputada, a diversidade entre os povos precisa ser respeitada para que todos tenham oportunidades
A primeira Marcha das Mulheres Indígenas chegou na última terça-feira (13) ao Congresso Nacional, com o tema “Território: nosso corpo, nosso espírito”. Na Câmara, a deputada federal Paula Belmonte (Cidadania-DF) ofereceu apoio à causa, que busca visibilidade e reconhecimento à luta das indígenas por direitos humanos e pelo cuidado com a “mãe terra”.
“Eu não participei da marcha, mas faço parte da frente parlamentar (Em Defesa dos Direitos dos Povos Indígenas) e já comecei a visitar algumas aldeias indígenas. Estive com o antigo presidente da Funai e venho conhecendo a realidade do nosso povo. Eu me sinto brasileira como vocês e somos todos irmãos”, disse a deputada às índias.
Para Paula Belmonte, é tempo de união, principalmente entre as mulheres. A parlamentar lembrou a diversidade no segmento e destacou o papel da luta na maternidade. “Chamo a atenção para o sagrado feminino, porque nós é que geramos. Queremos oportunidade para os nossos filhos e muitas aldeias estão tendo exploração sexual, prostituição, alcoolismo”, alertou.
Marcha das Mulheres Indígenas
A Marcha das Mulheres Indígenas será realizada entre os dias 9 e 14 de agosto em Brasília. São 150 mulheres de diversos povos indígenas, que trouxeram a Brasília a discussão sobre a saúde, os altos índices de suicídio, violência contra mulheres, entre outras questões da realidade dentro e fora das aldeias. A ideia é buscar o protagonismo da mulher indígena no Brasil.
Foto: Ivo Melo