Para deputada federal, empreendedorismo começa na escola

Belmonte acredita que na preparação do estudante para o mercado de trabalho ainda no ensino fundamental

A deputada federal Paula Belmonte (Cidadania-DF) solicitou ao ministro da Educação Abraham Weintraub, na última semana, atenção especial para inclusão das disciplinas de Administração Financeira e Cidadania na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), tanto no ensino médio quanto na educação básica. A parlamentar entregou em mãos o Requerimento de Indicação nº 602/2019. O objetivo é contribuir na formação do estudante nos campos profissional e pessoal, para que sejam melhores cidadãos.

A ideia é associar a área de linguagens, composta pelas disciplinas de língua portuguesa, arte, educação física, e a matemática com a cidadania e administração financeira, respectivamente.

“Hoje em dia, é fundamental que o aluno tenha uma formação ética e responsável, com o fortalecimento dos valores sociais e dos direitos humanos, respeito ao meio ambiente e à coletividade. Mas ele também precisa estar ligado ao mercado de trabalho que o espera, com senso de competitividade e condições de ocupar um lugar de destaque no campo profissional”, explica a deputada.

Semana do MEI
De hoje a quinta (24 de maio), o empreendedorismos, que é uma das prioritárias para o mandato da parlamentar, é tema de ações no DF e outras diversas cidade, na semana do Microempreendedor Individual, promovida pelo Sebrae. As mudanças no país refletem cada vez mais o empreendedorismo como peça chave na geração de empregos e oportunidades. Para a deputada federal, essa visão é limitada pelo contato do estudante apenas com matérias essenciais do currículo base.

Cursos e oficinas nessa área são, em muitos, casos, a saída para quem pensa em se capacitar e empreender no país. De acordo com o texto do INC 602/2019, a BNCC orienta para o desenvolvimento de competências, com a indicação clara do que os alunos devem “saber” e como “saber fazer”. “Conhecimento, habilidade e atitude são atribuições essenciais para que o estudante saia da escola sabendo resolver demandas complexas da vida, no dia a dia, no mercado de trabalho e enquanto exerce sua cidadania”, argumenta Paula Belmonte.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima