Empreendedorismo Feminino: Paula Belmonte é destaque em seminário no Rio Grande do Sul

Com participação virtual, procuradora da mulher destaca importância do apoio mútuo entre mulheres, em evento promovido pela Câmara Municipal de Uruguaiana

“Precisamos incentivar as mulheres a estarem onde elas querem estar. Temos esse poder, e principalmente, essa competência”. A frase é da deputada Paula Belmonte, durante sua participação no seminário virtual “Mulheres no Legislativo: Empreendedorismo que transforma”, que ocorreu nesta quarta-feira (30), e foi organizado pela Câmara Municipal de Uruguaiana, no Rio Grande do Sul.

O evento fez parte da celebração ao Dia Nacional da Mulher, que é comemorado em 30 de abril, e foi conduzido pelo diretor da Câmara, Ricardo Aires Simas, abordando temas relevantes como capacitação feminina, parcerias de impacto e o empreendedorismo no mercado de trabalho. Cerca de 80 mulheres empreendedoras da região foram convidadas a compartilhar suas histórias de sucesso.

Além de Paula Belmonte, que também é a presidente da Frente Parlamentar do Empreendedorismo Feminino no Distrito Federal, o seminário também contou com a presença da coordenadora de Comunicação e Marketing da Rede Mulher Empreendedora, Izis Bispo; e da Presidente da Associação Mulheres Empresárias de Uruguaiana, Aline Brandolt.

A parlamentar destacou a importância da autonomia financeira e do apoio mútuo entre mulheres por meio das redes sociais, além da intenção de ressignificar o empreendedorismo para os brasileiros. “Quando falo do assunto, as pessoas ainda acreditam que empreender é algo muito distante das suas realidades, e que é coisa só de gente rica. Toda mulher pode fazer um curso profissionalizante, gerir o próprio negócio e cuidar do seu dinheiro. A autonomia vem com a qualificação”.

Além disso, Paula Belmonte também comentou a importância de se abraçar categorias de mulheres que muitas vezes são invisibilizadas. “Falamos muito de feminicídio, de violência doméstica e relações abusivas, mas também é necessário apoiar as mães atípicas. Cerca de 80% delas são abandonadas pelos seus parceiros, e precisamos investir em políticas públicas que olhem por elas também. Nós mulheres somos o pilar da sociedade, pois somos mães, geradoras, e temos capacidade de ir pra política e gerir negócios”, concluiu a parlamentar.

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