Os parlamentares da Comissão Especial do Covid-19 no Distrito Federal se colocaram à disposição dos representantes de entidades da indústria e do comércio para medidas de aquecimento da economia. Representantes de órgãos de controle também trouxeram novidades sobre a Operação Falso Negativo, que prendeu a cúpula da Secretaria de Saúde do DF.
A relatora da comissão, deputada federal Paula Belmonte (Cidadania-DF) defendeu maior facilidade de acesso às linhas de crédito e quaisquer outras medidas. “Eu já me coloquei à disposição para que nós possamos fazer a pressão nos bancos, para que esse auxílio do Pronampe saia o quanto antes. Já foram utilizados R$ 15 bilhões para todo o Brasil, mas houve autorização de mais recursos para as empresas”, afirmou.
A parlamentar alertou para estratégias das instituições financeiras para vender serviços extras. “Esse crédito não está vinculado a nenhum pacote de serviços. Escutamos relatos de gerentes que queriam vender algum produto vinculado. Mas é preciso deixar claro que é um crédito já garantido, com taxas atrativas e poucas exigências para poder ajudar os empresários a continuar gerando empregos”, disse.
A comissão ouviu Jamal Bittar, presidente da Federação das Indústrias de Brasília (Fibra), Francisco Maia, presidente da Federação do Comércio (Fecomércio-DF). Ambos pregaram maior flexibilização na atividade produtiva e relataram um início de recuperação econômica e retomada dos empregos.
O representante do Ministério Público, promotor Georges Seigneur, falou sobre a última fase da operação que investiga esquemas de corrupção na compra de testes de covid-19. Foram presos hoje um agente e um delegado da Polícia Civil, suspeitos de favorecer um preso suspeito de integrar a quadrilha.